sábado, 11 de dezembro de 2010

Tarde de outono

Uma trilha de nuvens,
Que corta o azul profundo,
Desse céu de maio.
Um sol que se abaixa,
Lentamente no horizonte,
Dando colorido às folhagens e flores buliçosas,
Imagens de uma tarde qualquer,
Que passa mais além.


O tempo esse delator implacável...
Dele não posso fugir.
A esperança colorida de outono
Parece mais bela e palpável.
Carece de tudo o que o inverno não trará.


A pequena trilha de nuvens
Transformaram-se em gordas madonas,
Ás vespéras de tempestades,
Retiradas de um quadro bizantino.
O sol já não está tão colorido.
As árvores aquietaram-se
No murmúrio do crepúsculo.

E o tempo continua a girar...
Não há absolutamente nada,
Que eu possa fazer, 
Senão acompanhá-lo.

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